Desculpa, Clarice,
pela óbvia cópia no título,
mas é que é genial demais
pra não ser reaproveitado.
Eu também sinto, sabe?
Essa monomania,
esse calorzinho gostoso
de pensar em um só
o tempo todo.
E agora é pra você,
meu amor,
que eu falo.
Como falo tudo.
Como sempre quero falar.
É em você que eu penso.
É seu rosto na minha cabeça,
sua alma no meu coração,
seu toque no meu corpo.
É você.
O
tempo
todo.